Jan. 03Almada, Hospital, NotíciasComentários fechados em 2022 Margarida nasceu à meia-noite em ponto em Almada
Rogério Matos
Margarida Fernandes Maciel nasceu à meia-noite em ponto no Hospital Garcia de Orta com 2.766 quilogramas. “Nasceu, chorou e começou o fogo de artifício, depois chorei eu, foi muito emotivo”, disse ao JN o pai Renato Maciel.
Margarida é a primeira filha de Renato e Inês Fernandes, 35 e 37 anos, residentes no Seixal. “É uma bebé muito desejada por todos, casal família, amigos e ter nascido precisamente à meia-noite em ponto foi a cereja no topo do bolo”, prossegue Renato.
Inês Fernandes entrou no hospital Garcia de Orta no dia 30, às 14.30 horas e era previsto que a bebé nascesse no dia 22. Hoje completou 37 semanas de gestação. Renato conta que na primeira noite Inês teve contrações ligeiras e que só foi chamado para a enfermaria para acompanhar o nascimento às 23.15 horas de ontem.
Renato conta que “houve três nascimentos antes da Margarida, o último às 23.52 horas e quando foi a nossa vez, na enfermaria, perguntaram-nos se queríamos esperar um pouco para que nascesse no dia um. Dissemos que não, que queríamos que corresse tudo naturalmente ao ritmo da bebé e eis que nasceu precisamente à meia-noite, foi tudo muito engraçado”, regozija-se Renato.
O casal reside no Seixal, mas Renato é natural da Ilha do Pico, Açores, e Inês é natural de Talhadas, em Sever do Vouga.
A escola fez soar a Portuguesa em França com duas subidas à primeira posição do pódio. A conquista dá assim uma projeção mundial ao município e abre a porta à possibilidade de ser o anfitrião do próximo mundial.
A escola de dança NEXT, sedeada em Almada, sagrou-se pela primeira vez campeã do mundo em Hip Hop Unite, nas duas categorias a que se propôs. Com os mais novos, dos 12 aos 14 anos, na Mega Crew Cadetes, e com os mais velhos, dos 15 aos 21 anos, na Mega Crew Adultos. Em 2018, esta academia já tinha chegado perto do título, saindo vice-campeã da mesma competição. Não desistiu e voltou este ano.
“Ganhar, desta vez, teve um gosto especial, porque passamos tempos muito complicados devido as restrições impostas pela Covid-19. Não só afetou os alunos na sua condição física, porque treinar por videochamada não é a mesma coisa, como também em termos motivacionais. Mas esta conquista foi uma afirmação do nosso lema de nunca desistir, na verdade sempre acreditámos que as coisas acabariam por melhorar e que nos cabia sermos resistentes e resilientes durante todo este período”, conta ao Semmais Lara Alves diretora técnica e artística da NEXT, reconhecendo ainda o esforço e investimento das equipas, dos professores e dos pais. “Melhor não podia ter sido”, remata.
Com esta vitória, que fez soar o hino português por duas vezes no Estádio Municipal de Agen, em França, há uma grande probabilidade de colocar Almada sob ‘as luzes da ribalta’ e ser a anfitriã do próximo campeonato do mundo Hip Hop.
“O nosso concelho devido a esta conquista, pode ser escolhido pela organização mundial para receber o próximo campeonato, depende das condições que o país tiver para oferecer. No que depende de nós, estamos a fazer por isso e confiantes que a próxima edição venha mesmo parar a esta margem do rio Tejo. Só assim faz sentido”, afirma a diretora.
Mais de uma década dedicada à paixão pela dança
Esta escola no Miratejo dedica-se ao ensino de Hip Hop e Street Dance há mais de uma década sob alçada da mentora do projeto que, licenciada em Educação Física, acolhe dezenas de jovens com o objetivo de partilhar a sua paixão. Lara Alves especializou-se nas danças urbanas em Los Angeles, nos Estados Unidos, porque “em Portugal a formação superior apenas se dedica à clássica e contemporânea, o que a deixa desgostosa”.
“Em Portugal não existe formação a nível de danças urbanas, restringe-se ao clássico e ao contemporâneo, a nível de universidade e conservatório, e é uma pena porque esta é uma área que tem um público tão vasto que já justificava uma aposta no ensino superior. Estes miúdos procuram profissionalizar-se na área, pretendem estudar mas o nosso país não tem oferta e eles acabam por ter que ir para o estrangeiro, aqueles que conseguem”, explica, justificando que há espaço para investimento e prova disso é que este seu projeto, que deu origem à NEXT, iniciou há 21 anos no desporto escolar e já hasteou a bandeira portuguesa lá fora, em todas as provas que se submeteram.
“Nós temos muito talento no país, somos pequenos mas alcançamos grande feitos. Haja mais reconhecimento no desporto e na cultura”, conclui.
Dez. 31Almada, NotíciasComentários fechados em Marcelo Rebelo de Sousa, Centro Social Paroquial na Costa de Caparica
País está há quatro dias a ultrapassar os números máximos anteriores de contágios.
O Presidente da República reforçou, esta sexta-feira, que a situação pandémica em Portugal é muito diferente do cenário de há um ano, apesar de o país estar há quatro dias a ultrapassar os números máximos anteriores de contágios.
“Há uma diferença importante entre esta ano e o ano anterior, que as pessoas já perceberam. Há uma multiplicação de contágios, a variante [Ómicron] contagia muito, há uma multiplicação porque há um grau de abertura [da sociedade], com o futebol, com os espetáculos, as pessoas trabalham e circulam, e isso naturalmente é diferente de uma situação de confinamento”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, à margem de uma visita ao Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Conceição da Costa de Caparica, no concelho de Almada, distrito de Setúbal.
Munido de um papel com o número de contágios, internamentos, hospitalizações em cuidados intensivos e mortes do último dia de 2020 e dos primeiros dias de 2021, o chefe de Estado explicou as diferenças entre a situação que o país viveu e aquela em que se encontra.
O aumento de infeções pelo SARS-CoV-2 agora, disse, “não é acompanhado pelo número de internados, que é um terço de há um ano, e o de cuidados intensivos é um quarto”, assim como o número de mortes, que no início de 2021 “foi galopando”.
“Quer isto dizer o quê? Que a situação é diferente, que devemos ter, naturalmente, as precauções e o bom senso impostos pelas circunstâncias, mas que nos habituámos aos poucos a viver com este fenómeno”, sustentou.
Por isso, Marcelo Rebelo de Sousa fez uma avaliação do momento que o país vive: “A pandemia está aí ainda, mas já passámos à endemia”.
No último dia do ano, o Presidente da República fez um balanço de mais um ano que em Portugal e em todo o mundo foi maioritariamente dominado pela pandemia, com avanços e recuos.
Já sobre desejos para o futuro e para o ano que começa no sábado, o chefe de Estado preferiu deixá-los para a habitual mensagem de Ano Novo.
Teve hoje início a Edição de 2021/22 do Troféu de Atletismo de Almada Mário Pinto Claro. Dia lindo de sol a animar os participantes, felizes por voltar ao convívio do troféu ao fim de ano e meio de paragem forçada pela pandemia. Parabéns à organização e a todos os envolvidos. Quarto lugar na prova, terceiro do Concelho foi a classificação colectiva do @AACC Amigos Atletismo Charneca Caparica Parabéns aos nossos atletas, principalmente a alguns estreantes cheios de garra! Veja mais em :::> Madalena Mota
Administração Geral e Finanças , Autoridade Veterinária, Planeamento Urbanistico, Inovação, Clima Energia e Cultura, englobando genericamente os seguintes serviços:
– Gabinete da Presidência;
– Gabinete de apoio à Câmara Municipal;
– Gabinete de Apoio à Assembleia Municipal:;
– Divisão de Modernização Asministrativa e Gestão Territorial;
– Controlo do Risco, Governação e Auditoria e sua Divisão de Auditoria e Controlo interno;
– Divisão de Finanças e respetivas unidades;
– Departamento de Planeamento Urbanístico e respetivas divisões;
. Departamento de Inovação, Ambiente, Clima e Sustentabilidade, com excepão da Divisão de Educação e Sensibilização Ambiental;
– Departamento de Cultura e respetivas divisões.
Teodolinda Silveira / PS – Vice Presidente
– Departamento de Recursos Humanos e respetivas divisões;
– Departamento de Higiene Urbana e respetivas divisões;
– Divisão de Educação e Sensibilização Ambiental;
– Departamento de Educação e respetivas divisões;
. Divisão de Intervenção e Integração Social e respetiva subunidade.
José Pedro Ribeiro / PS – Vereador
Infraestruturas e Obras Municipais, Administração Urbanística, Economia e Desemvolvimento Local, englobando genericamente os seguintes serviços:
– Departamento de Infraestruturas e Obras Municipais e respetivas divisões;
– Departamento de Administração Urbanística e respetivas divisões;
– Departamento de Economia e Desenvolvimento Local e sua Divisão de Desenvolvimento Económico e Emprego, incluindo as respetivas subunidades;
– Divisão de Infraestruturas Viárias e Iluminação Pública e respetivo serviço.
Francisca Parreira / PS – Vereadora
Proteção Civil e Segurança, Atendimento ao Munícipe, Assuntos Juridicos e Fiscalização Municipal, Patromónio e Compras, englobando genericamente os seguintes serviços;
Serviço Público,
– Divisão de Administração Geral e Atendimento e respetivo serviço,
– Departamento de AssuntosJurídicos e respetivas divisões:
– Departamento de Património e Compras e respetivas divisões.
Filipe Pacheco / PS – Vereador
Sistemas de Informação, Manutenção de Equipamentos e Frota, Comunicação, Habitação, Desporto e Juventude, englobando genericamente os seguintes serviços:
– Departamento de Comunicação e respetivas divisões;
– Serviço de Veterinário Municipal;
– Departamento de Desporto e Juventude e respetivas divisões;
– Divisão de Habitação e Serviço de Manutenção de Habitação Social.
Nuno Matias / PSD – Vereador
Controlo do Risco, Espaços Verdes, Turismo, Mercados, Comércio e Espaço Público, englobando genericamente os seguintes serviços:
– Divisão de Acompanhamento e Controlo da Atividade Orçamental;
– Divisão de Turísmo
– Departamento de Espaços Verdes e Serviços Conexos e respetivas divisões, com exceção do Serviço de Veterinário Municipal;
Inês de MedeirosMaria das Dores MeiraTeodolinda SilveiraAntónio MatosJosé Pedro RibeiroNuno MatiasFrancisca ParreiraJosé Luís BuchoFilipe PachecoHelena AzinheiraJoana MortáguaInês de Medeiros
Instalados os orgãos autárquicos do Município de Almada para o mandato de 2021/2025. Reafirmado o compromisso: Construir um futuro melhor para os almadenses, com os almadenses. Ao seu lado, sempre. Colocar a educação e cultura no centro das políticas governativas locais. Mais e melhor desporto para todos. Apoiar quem o promove.
“Declaro solenemente por minha Honra que Cumprirei com Lealdade as Funções que me são Confiadas”. Quando terminar este mandato que agora começa completarei 24 Anos Ininterruptos de Dedicação à nossa terra e sem nunca abandonar os Valores, os Principios, o Trabalho, a Seriedade e a Honestidade. Até lá, e certamente para lá de 2025, continuando sempre a dar o meu melhor com uma relação de profunda Paixão pela nossa terra e sabendo que Almada é a nossa Missão. Abraço amigo a todos.
.O jornal republicano A Capital, em edição de 4 de Outubro de 1910, noticiava:“A vila de Almada já proclamou a República, desfraldando a bandeira republicana no alto do Forte, na Câmara e na Administração”.
À 1 hora da madrugada do dia 4 de Outubro, começou-se a ouvir, em Almada, aos primeiros tiros das peças dos navios de guerra São Rafael e Adamastorque, ancorados no Tejo, aderiram à revolução.
O povo almadense acordou e dirigiu-se, maciçamente, para a alameda do Castelo, acompanhado pelos republicanos, José Justino Lopes, Manuel Parada, Marcos Assunção e tantos outros, na tentativa de observar o que se estava a passar em Lisboa.
Em Cacilhas acorreu grande número de populares, apoiantes da República, pretendendo embarcar para a outra margem do Tejo.
Repentinamente, apoiantes da revolução organizaram uma manifestação, a caminho das fábricas de Cacilhas, Margueira, Mutela e Caramujo, incitando o operariado a festejar.
Nessa jornada de festa e alegria juntaram-se vários elementos das bandas musicais das filarmónicas das colectividades Incrível e Academia Almadense, entoando em conjunto o hino revolucionário e em fraterna comunhão, dirigindo-se então para os Paços do Concelho, onde foi hasteada a bandeira do Centro Republicano Elias Garcia, proclamando assim a República em Almada.
Depois, a enorme multidão dirigiu-se em direcção à então Calçada da Pedreira, onde, num dos seus prédios morava o tenente João Baptista Henriques – responsável militar pelo Forte de Almada – pedindo-lhe autorização para hastear a bandeira da revolução.
Perante resposta positiva, a multidão transportou o oficial em ombros até ao Forte e aí, perante o seu juramento moral, foi içada no mastro a bandeira verde e rubra.
No dia seguinte foi nomeada uma Junta Revolucionária que se reuniu pela primeira vez, tomando várias resoluções com o conhecimento do povo almadense que, euforicamente, pelas ruas dava vivas à República e cantava a Marselhesa, enquanto que em Lisboa era proclamada das varandas do edifício da Câmara Municipal, perante o júbilo de uma multidão que ouvia de José Relvas a implantação de um regime mais justo e defensor dos ideais: Liberdade, Democracia e Fraternidade
.Fonte: “Cantinhos e Memórias do Concelho de Almada”, Edição da Junta de Freguesia da Costa de Caparica, 2005, de Artur Vaz.
Foto: Grupo de republicanos do Centro Republicano Capitão Leitão (Almada), extraída da obra “Proclamação da República em Almada”, Edição da Câmara Municipal de Almada, 2011, de Alexandre M. Flores e António N. Policarpo.